A Vingança do Motorista
Meu nome é Gustavo, tenho 41 anos, sou gordinho, peludo, discreto e meio tímido. Nunca fui de casos e namoros.
Trabalho em uma grande empresa e sou gerente de relacionamento, coordeno alguns funcionários em todas as unidades e em várias cidades do estado, por conta disso, temos um setor de transporte com alguns motoristas, dentre eles Edson, que é o líder da equipe. Ele é um cara rude, meio mal educado mesmo, tem 45 anos, corpo normal, másculo até com uma certa barriguinha. Numa determinada manhã, estava em minha sala e começo a ouvir alguém falando alto e mandando algumas funcionárias minhas fazerem uma coisa no sistema, sai da sala e fui ver o que estava acontecendo, era o Edson, gritando para que elas arrumassem uma informação naquele momento. Fiquei puto da vida, como assim ele vem gritando no meu setor e mandando meus funcionários fazerem alguma coisa, pelo que eu me lembre, quem manda alguma coisa no setor sou eu, e olha que no geral eu peço e não mando. Falei para ele pedir para o chefe dele vir falar comigo, que o assunto era para ser tratado entre os gerentes e não entre os funcionários, ele tentou bater boca comigo e eu disse: “chame seu chefe é com ele que tenho que falar e não com você”, ele tentou retrucar e eu disse: “agora, estou mandando”.
Ele me fuzilou com os olhos, mas fez o que eu disse. Cinco minutos depois o assunto estava resolvido com o chefe dele e eu disse que não queria que ele entrasse mais no setor tratando as pessoas daquela forma, o que devo admitir que nunca mais aconteceu. Alguns meses se passaram, eu nem me lembrava mais dessa história, era véspera de um feriado prolongado e precisaria ir para uma unidade do interior na sexta-feira, ficaria por lá até quarta à tarde. O feriado era terça com emenda na segunda, seriam quatro dias fora. Agendei com antecedência o transporte, um carro e funcionário seriam designados para me levar e me pegaria na quarta. Sexta à tarde, fui para o estacionamento com minha mala para encontrar quem me levaria, chegando lá o motorista era o Edson. Ele foi simpático, me ajudou com a mala e disse que faríamos uma parada em uma cidade no caminho, pois precisava pegar uns documentos que um de nossos diretores havia esquecido em sua chácara. Continuar leitura